sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

As Mãos de Eurídice

Os dois casos testemunhados pelo blogueiro, e relatados a seguir, nada têm a ver com o clássico monólogo de autoria de Pedro Bloch, médico foniatra e dramaturgo naturalizado brasileiro.

1) Na seção de padaria de grande supermercado: a atendente, com luvas estéreis, entre um atendimento e outro varre o piso, abre e fecha a tampa da lixeira, arruma caixas em baixo do balcão e realiza outras pequenas rotinas, com as mãos enluvadas. Chegando um cliente, empacota alguns pães com as mãos “protegidas” com as “mesmas” luvas e reinicia o ciclo de limpezas alternadas com atendimento.

2) Em consultório odontológico: a “assistente” do dentista necessita sair rapidamente para ir a outra sala da clínica. Sai com as mãos enluvadas, máscara de proteção e pantuflas. Algum tempo depois retorna, com os mesmos paramentos, e continua auxiliando o “médico odontólogo”.

Providência do blogueiro: informou à gerência do estabelecimento e da clínica e trocou de prestadores de serviços.

Mas já que foi usada a metáfora do título, o mínimo que se pode fazer é prestar uma homenagem ao competente dramaturgo Pedro Bloch, com os links abaixo:

Biografia de Bloch; As Mãos de Eurídice; representação da peça.

2 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Yncon,

Gostei do seu blog. Está muito bom! O titulo é excelente! Vou começar a prestar atenção nas incompetências diárias. Só acho que você devia dar nome aos bois!

Aquela das luvinhas já aconteceu comigo em uma barraca de tapioca. Fiz a moça trocar as luvas antes de fazer minha tapioca.

Visitante Anônima

Yncon P. Tenth disse...

Prezada "amiga oculta",

Grato por sua visita e pelo competente e amável comentário. Achei sua providência muito eficaz; iniciativas assim são educadoras.

Aposto que a moça se emendou, além da oportunidade que teve para compreender os motivos de o empreendedor tapioqueiro ter determinado o uso de luvas; e mais: ter deixado luvas adicionais para troca. Sem dúvida, o (a) tapioqueiro(a) é competente. Empresários assim são um bom exemplo e fadados ao sucesso.

Quanto a dar nomes aos bois, acho que não; este blog tem como finalidade ser educativo e não vingativo.

Com a ajuda de visitantes como você, dando opiniões e divulgando o blog logo logo deixará de ser local...


Abraços, Y